Aquela noite tudo foi tão bom, após sairmos da fazenda Bernardo e eu comemos e eu bebi aquela bebida horrível , e depois minha tia me ligou e eu tive que ir para casa, mais então tive um visita mais a noite, lá estava ele na minha janela e eu tinha certeza que o amava e não importava o passado e nem o futuro e sim o agora, e neste exato momento que ele se aproxima da minha cama eu sentia que era ele o que eu mais queria.
-- tem certeza que ninguém vai entrar?
-- a porta está trancada, e provavelmente meu primo foi em alguma festa, minha tia está dormindo e se ela acordar ela vai bater na porta.
-- bom, muito bom.
Meu corpo estava quente, e isso não porque sou filha da feiticeira do fogo mais sim porque eu me sentia quente como um vulcão pronto para explodir e queimar tudo o que vir na minha frente, o fogo estava dentro de mim, só precisava controlar para não queimar literalmente o Bernardo.
-- te trouxe mais Amrita.
-- porque não deixamos para depois?
Ele entendeu o recado e sorriu, subindo em minha cama e me beijando, naquele momento eu esqueci de tudo, e pude sentir como ele me fazia bem, como eu precisava daquele momento com ele, deslizei minhas mãos pelas costas dele e arrisquei levantar sua camisa, ele sorriu e então eu continuei e subi mais até tira-lá, era tão bom deslizar minhas mãos sobre ele sobre aquela corpo definido que me pertencia naquele instante, ele fez o mesmo comigo tirando minha camiseta e me deitando na cama, eu o puxei para cima de mim e nos beijamos mais e mais, ele desceu sua mão até o botão do meu shorts jeans, e cuidadosamente ele desabotoou e com a minha ajuda nós o tiramos, eu fiz o mesmo desabotoando a bermuda dele, subi em cima dele e ele desabotoou meu sutiã, eu o sentia tão perto...
-- PRIMAA!! preciso de você.
Ah não, só pode estar de brincadeira comigo o que esse menino quer, ele batia na porta varias vezes.
Me levantei e joguei as roupas de Bernardo para ele que entrou no meu guarda-roupas e coloquei meu shorts e arrumei meu sutiã abri a porta.
-- o que aconteceu?
Ele entrou e se sentou na minha cama.
-- bebi demais.
-- percebe-se, já está tarde Caio é bom você ir dormir.
-- não, por favor me deixe ficar aqui com você...
-- que? Mais tenho aula amanhã.
-- eu sei, ai meu chegaram uns caras muito estranho na festa e me seguiram até aqui.
-- que caras?
-- não conheço, eles começaram a fazer perguntas...
Olhei para Bernardo no guarda-roupas e depois me virei para Caio.
-- que tipo de perguntas?
-- ai minha cabeça dói, ai Anny perguntas do tipo onde está a garota, e a pedra e não sei o que.
-- como era esses caras?
-- eles estavam todos de preto e andavam em grupo, bem esquisitos.
-- O.k, já esta na hora de você ir dormir.
-- que? Você não está acreditando?
-- sim, estou, mais você está bêbado..
ele foi até a porta e parou.
-- UAU, nem tinha reparado que você estava sem camiseta.
-- pois é, eu acabei de tomar banho e você começo a gritar nem deu tempo.
Ele se aproximou de mim.
-- saudade dos seus beijos priminha.
Ai, não ele vai começar a lembrar do passado e meu namorado está no guarda-roupas eu não mereço.
-- acho melhor você ir dormir, por favor.
-- que tal eu dormir aqui com você.
-- NÃO, por favor saia.
-- não estou muito afim de sair...
-- to te pedindo por favor saia.
-- qual é Anny, eu sei que você me deseja.
-- o que? Você está louco, eu tenho namorado esqueceu?
-- ele não precisa saber.
Ah que irônia, Bernardo está no meu guarda-roupas neste exato momento.
-- Caio, me conte sobre os caras...
-- eu podia passar a noite toda contando.
-- não, só me fala o que eles queriam com você, quer dizer você arrumou briga com alguém.
-- não, ah que saber eu vou dormir, cansei de você priminha.
Ele saiu, e eu tranquei a porta.
-- saudade dos seus beijos em.
-- ah por favor Bê, ele é doido, mas estou preocupada e se for os Fúrias?
-- pensei isso, eles estão de volta Anny.
-- e o que faremos?
-- lutaremos.
-- o que? Não, eu não estou pronta.
-- eu sei, mais logo ficará , fique tranquila esses são apenas os seguidores os mais fracos, os Fúrias mais velhos e mais poderosos não iam ficar dando mole por ai, então iremos treinar todas as tardes e você precisa tomar muito Amrita, começando por agora.
Ele tirou um pequeno frasco preto do bolso e me entregou, o líquido era vermelho que nem sangue e o gosto era de tequila e confesso que eu ficava um pouco zonza quando tomava aquilo.
-- Amrita contém álcool?
Ele sorriu.
-- Não exatamente.
-- como assim?
-- ah os ingredientes são meio fortes...
Eu sorri, e virei o frasco tomando tudo o que havia nele.
-- porque tem gosto de tequila.
-- não tem gosto de tequila.
-- tem sim.
Nós dois rimos.
-- tenho que ir, você precisar descansar, amanhã será um longo dia.
-- já?
-- não me olhe assim, você sabe que você precisa descansar.
-- está bem.
Ele me deu um beijo e pulou a janela, e foi embora.
Fiquei pensando na nossa cena na minha cama, e o que teria acontecido se Caio não tivesse chego, bom mais agora já foi.
* * *
Abri os olhos e vi um pequeno frasco preto em cima da mesinha perto da janela, levantei e tinha um bilhete em baixo.
“ Bom dia Anny, como você é linda dormindo.
E espero que tome tudo, você precisa. “
Me senti um pouco envergonhada, quer dizer ele me viu dormindo? Bom tanto faz peguei o frasco e bebi tudo, uau estava bêbada desde cedo.
Desci as escadas e Caio estava me esperando.
-- eu te levo para a escola.
-- está bem.
No carro.
-- queria pedir desculpas por ontem, eu bebi além da conta.
-- percebi.
-- pois é, eu falei muita besteira.
-- mais ou menos, mais em você disse que havia uns caras atrás de você ontem, é bom tomar cuidado.
-- ah fique tranquila, você volta para o almoço?
-- não. Na verdade avisa sua mãe que vou passar a tarde na casa da Lara temos deveres.
-- ok.
Ele estacionou na frente do colégio.
-- obrigada pela carona.
-- imagina. Boa aula.
-- Valeu.
Fui em direção a Lara.
-- Bom dia.
-- Bom dia, hey preciso de um favor seu.
-- o que ?
-- eu preciso sair com o Bê hoje mais minha tia fica enchendo então falei para o Caio que ia passar a tarde na sua casa, se alguém pergunta confirme.
-- ah sim, sem problemas.
Entramos na sala e aquele menino estava lá exatamente no mesmo lugar e vestido do mesmo jeito, quando eu entrei na sala ele começou a me encarar e o olhar dele estava mais frio e serio, aquilo fez eu arrepiar, apenas desviei o olhar e me sentei.
A aula toda ele me encarou sem se importar se eu estava vendo ou qualquer outra pessoa, eu torcia para ele não tentar nada aqui no colégio, as horas pareciam demorar uma eternidade e eu estava me sentindo péssima por ser vigiada assim na cara dura, e foi tão automático que coloquei a mão em meu colar que estava dentro da blusa, ele arregalou os olhos e eu tremi.
-- Professora posso ir no banheiro?
-- claro Anny.
Me levantei mais que depressa com meu celular dentro do bolso da blusa e sai, fui até o banheiro e encostei na pia, peguei meu celular e chamei o número do Bernardo.
-- oi.
-- ah oi, meu aquele menino.
No mesmo instante Erick entrou no banheiro que nem um louco.
Fiquei segurando o telefone sem reação.
-- que menino?
Eu abaixei o volume.
-- Erick? Este é o banheiro feminino.
-- não me diga.
Ele se aproximou.
-- o que você quer?
-- que você seja uma boa garota e me entregue o colar.
-- do que você está falando?
-- não me faça perder a paciência.
Comecei a lembrar dos ensinamentos de Bernardo ontem, e vi que a pia estava toda molhada, comecei a me concentrar.
-- o que você está fazendo garota?
Eu não dei ouvidos, e continuei olhando fixamente para a água e tentando conectá-la comigo e então eu o fiz cresceu uma bola de água enorme atrás dele, mais aquilo não era o suficiente a única coisa que eu poderia fazer era dar um banho nele, ele estava tão focalizado em mim que não percebeu a agua atrás dele, eu precisava de mais alguma coisa, me lembrei que Bernardo havia dito que eu tinha os quatro elementos, e eu poderia usar minha mente mais como? Então tentei me concentrar na mente dele, tentei me conectar com ela e por mais estranho que parecesse eu a via eu conseguia ver dentro da cabeça dele e desejei paralisar ele, fazendo algo doer em seguida ele colocou a mão na cabeça.
-- o que é isto? Porque está doendo, o que você está fazendo?
Pensei com mais força, e acabei desconcentrando a água que caiu toda em cima dele, ele estava encharcado e agonizando de dor.
-- agora Erick, vá embora e não volte mais.
-- faça parar, por favor.
Eu comecei a ficar com raiva de tudo o que tinha acontecido e lembrei da morte dos meus pais, e fui fazendo ficar cada vez pior a dor dele, e ele gritava e eu gostava de ver aquela cena, eu não estava em sã consciência, mais eu desejava aquilo,eu queria que ele sofresse.
-- pare, por favor.
Ele estava deitado no chão, com as mãos na cabeça.
Eu olhei para a porta e ordenei que ela fechasse e foi como um vendaval a empurrasse com força fazendo o trinco quebrar com impacto.
-- Eu quero que você me deixe em Paz, e vá embora.
-- ok, eu vou só faça parar.
Eu deveria ter feito parar, mais algo dentro de mim não deixava, minha cabeça começou a doer e meu nariz a sangrar e eu não parava e ele gritava mais e mais de dor.
Bernardo entrou correndo no banheiro.
-- Anny pare.
Eu não dei ouvidos, ele gritou.
-- PARE AGORA.
E eu desviei o olhar da mente de Erick e fiz parar, minha cabeça doía e eu me senti extremamente fraca e cai de joelhos no chão, então me sentei no chão e encostei na pia, Bernardo correu até mim.
-- como você veio parar aqui Bê?
-- quando você me ligou, eu escutei ele chegando e falando com você e depois você desligou o telefone resolvi vir até aqui, e pelo jeito fiz uma boa.
Erick estava desmaiado no chão e estava todo molhado.
-- como eu fiz isso ?
-- eu te disse, que você é muito poderosa, mais tente se controlar você pode acabar se machucando.
Eu não conseguia me levantar estava me sentindo doente.
-- tome, seu nariz esta sangrando.
Peguei o pedaço de papel que ele me ofereceu e limpei o sangue.
-- Obrigada, mais e agora o que faremos com ele?
-- ele logo acordará e é bom você não estar aqui venha vamos sair daqui.
Ele me ajudou a levantar e sair do banheiro que estava todo molhado.
-- preciso voltar para a sala.
-- não, você precisar sair daqui está fraca e provavelmente quando Erick acordar ele irá chamar reforço e você está muito fraca para lutar.
Bernardo foi comigo até a sala e falou com a professora que viu meu estado me liberou, peguei minhas coisas e sai com ele, fomos até o carro e ele dirigiu para longe.
-- porque eu fiquei tão fraca?
-- porque você não desbloqueou totalmente seus poderes, e você precisa de muito mais Amrita e ir treinando aos poucos.
-- eu não sei como eu consegui fazer aquilo, eu ia usar só a água, mais não ia adiantar muito, então lembrei que você disse que eu precisa me conectar com aquilo que eu queria usar e foi o que eu fiz era como se eu pudesse ver o cérebro dele por dentro.
-- e você pode Anny, é o seu maior dom, você pode fazer coisas incríveis usando a mente, mais também é muito perigoso não usando de forma correta você pode se machucar.
-- achei que meu maior dom era o fogo.
-- Na verdade é porque você é filha da feiticeira do fogo por isso há fogo em você, literalmente, mais sua mente é muito poderosa e você pode entrar na mente das pessoas e fazer o que quiser.
-- interessante.
-- muito, mais mesmo assim Anny você se arriscou muito hoje, se eu não chegasse lá a tempo você teria o matado e assim se machucado muito.
-- não era minha intenção.
-- eu sei, agora tome isso suas forças precisam voltar.
Eu já estava enjoada de tomar Amrita, mais eu estava tão fraca e acabei tomando o frasco inteiro, chegamos até o campo de treinamento e eu me deitei no gramado, de alguma forma aquele lugar me dava forças mas eu ainda não estava completamente bem.
-- é bom a senhorita se recuperar, temos que treinar hoje.
-- eu sei, só mais uns instantes.
Ele sorriu, e sentou-se ao meu lado.
-- nunca imaginei que se tornaria tão linda.
Eu sorri.
-- porque diz isso?
-- eu te vi quando era uma bebê de colo, te vigiei todos esses anos, te protegendo dos perigos...
-- Bê... aquela noite do acidente com o Marcello, você estava lá?
-- sim, havia muita fumaça e você acabou desmaiando então eu a carreguei para fora da casa, eu vi Marcello saindo e depois que todos acharam que ele havia morrido eu pensei em te contar mais você não iria acreditar em um estranho.
-- tem razão... foi a pior época da minha vida.
-- eu sei, vi seu sofrimento.
Ele passou a mão em meus cabelos, aquilo me dava sono.
-- é tão bom.
Ele sorriu.
Fechei os olhos e viajei para longe dali e acabei adormecendo.
-- filha!
Olhei bem.
-- Mãe? Mãe é você? Mais como?
-- estou em seus sonhos filha.
-- ah eu dormi.
-- sim, ai filha como eu queria poder estar com você nesses momentos...
-- Mãe, por favor não tem como vocês voltarem?
-- infelizmente não, mais você está se saindo muito bem, treine bastante pois você irá enfrentar uma grande jornada daqui para frente.
-- tenho medo só de pensar, não sei se vou conseguir.
-- não tenha medo , você é muito poderosa minha querida e sim você irá.
-- como pode ter tanta certeza?
-- eu sei filha apenas acredite, preciso ir...
-- não, fique mais.
-- não posso, se cuide minha querida. Tchau.
-- não mãe volte!!
-- hey Anny, acorde.
Dei um pulo.
-- Bernardo...
-- é, quem mais seria? Você estava gritando pela sua mãe? Pesadelos?
-- na verdade um bom sonho, sabe eu posso conversar com ela nos sonhos.
-- eu sei.
-- você sabe tudo também né?
Ele sorriu.
-- quase tudo, mais só tenho uma certeza...
eu me aproximei dele.
-- é qual?
-- que eu te amo.
Meu coração acelerou, foi tipo tão lindo ouvir isso.
-- eu também te amo.
Ele me puxou e me beijou.
Passamos a tarde toda treinando, confesso que eu cansei mais cada vez mais eu conseguia controlar meus poderes, a noite ele me levou para casa.
-- onde você estava mocinha?
-- Na casa da minha amiga.
-- mais você não pode simplesmente passar o dia todo fora sem me avisar.
-- ah claro, desculpa eu vou para me quarto.
Subi as escadas e havia um bilhete em cima da minha cama...
“ Me encontre no jardim “
Ah que lindo, meu namorado mais me deixou em casa e já quer me encontrar.
Desci as escadas sem minha tia perceber e fui até o jardim.
-- hei Bê to aqui.
Ninguém me respondeu, vi ele de costas e me aproximei.
-- porque não me respondeu?
Ele se virou e eu levei um susto.
-- quem é você?
Eu disse dando um passo para trás.
-- BU.
Dei mais um passo para trás, e ele sorriu.
-- enfim nos encontramos.
Me virei e corri, o mais rápido que pude em direção ao bosque e eu escutava os passos atrás de mim , meu coração estava quase saltando pela boca , ele me dava medo mais espera eu sou uma feiticeira, eu parei de correr no mesmo instante e me virei ele está de frente a mim.
-- o que você quer?
-- conversar.
-- isso não vai ser possível.
Eu sorri, pois senti meu sangue ferver me sentia mais poderosa que nunca.
-- você se parece com a sua mãe...
-- você nem imagina o quanto.
Se ele desse um passo eu o fritava vivo.
-- você não faz idéia de quem eu sou não é mesmo ?
Eu não fazia mesmo, mais ele era lindo, alto , forte , o sorriso dele era maravilhoso, o cabelo preto e os olhos verdes que nem esmeralda, por mais que tivesse a noite os olhos dele brilhava.
-- não, eu não sei, então se apresente.
-- como você cresceu irmãzinha.
-- como assim irmãzinha?
-- sou seu irmão, Vinicius.
-- não é possível, meu irmão morreu.
-- é pelo jeito você já conheceu Bernardo.
-- Bernardo é meu namorado.
-- o que? Não acredito.
-- você não pode ser meu irmão, não mesmo.
Ele colocou a mão no bolso e tirou um celular e me entregou.
-- ligue para ele.
Eu o fiz, mais fiquei prestando atenção em casa movimento dele.
-- ele disse que está vindo para cá.
-- bom.
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